

Portanto
está escancarado que a pratica de acabar com os penduricalhos realmente não é
uma pratica comum, alguns ávidos administradores (novos, velhos ou idosos), em claro deboche a legislação e cegueira
da justiça, continuam inchando a folha de pagamento com nomeações e mais
nomeações, indiferentes aos prejuízos causados aos cofres públicos. Muitos
destes apadrinhados, aparecem apenas para recolher o salário no caixa
eletrônico sem nada produzir em beneficio da sociedade.
Para
piorar ainda mais, tem aqueles que jogam no time dos mais folgados, só aparecem
nas repartições para registrar o ponto quando são convidados. Porém, é claro
que nem todos são iguais, para sorte da humanidade e pessoas descentes, há uma
bela parte de comissionados que levam o resto do time nas costas e acabam
fazendo a diferença, porém são poucos, geralmente mal remunerados e ainda
criticados por aqueles que adotam a vadiagem administrativa como conceito
próprio.
Mas volta e meia
o Ministério Publico resolve apertar o cerco aos patrocinadores do “óleo de
peroba”, esboça uma pequena reação ao deboche escancarado mas logo enfrenta a forte
resistência e enrolação. Por fim, acabam por aparecer aqueles que querem tirar
uma casquinha e já iniciam seus discursos falando (da boca pra fora) em
apresentar um projeto de lei destinado a colocar um fim no nefasto nepotismo
que impregna o setor público, transformado em abrigo de luxo para acomodar
parentes, aderentes, amantes e amigos dos amigos.
Porém o fato
mais curioso de tudo isso é que a própria legislação contempla o uso de cargos comissionados
como passagem para a administração pública, criando, por tabela, sinecuras, não
por acaso vulgarmente chamadas de “tetas” ou “mamatas”, pois é essa a ideia
mais comum que se tem dos favorecidos do poder.
Mandatários, dirigentes
e administradores dos órgãos públicos precisam definir suas respectivas posições
a respeito da extinção do nepotismo no âmbito de todos os poderes, sem exceção.
Medidas protelatórias não ajudam em nada. O momento e a hora é agora, os
políticos tem que arregaçar as mangas, meterem a mão na massa e dar uma
demonstração de coragem e respeito à sociedade, que lhes paga o salário, a não
ser que estejam atolados até o pescoço no lamaçal deste nepotismo.
Caso
contrário vai acontecer como em uma famosa cidade onde após a determinação
judicial pelo fim do nepotismo, o efeito bumerangue já foi acionado e quem não
voltou sorrateiramente ao cargo outrora ocupado, está absorvendo muito mais que
proventos no autoritarismo do amplo espaço concedido, mandando e desmando muito
mais que gestores legalmente empossados e ainda, gozando de um pseudo
socialismo determinando o suborno alimentício através das alimentação básicas social...
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