
“É vedada a pulverização aérea de agrotóxicos
no Estado de Santa Catarina”
A
proposta foi apresentada pela Deputada Estadual Luciane Carminatti (PT) com a
finalidade de PROIBIR A PULVERIZAÇÃO AEREA DE AGROTÓXICOS EM TODO ESTADO DE
SANTA CATARINA
De
acordo com a Deputada, a elaboração e apresentação deste projeto foi baseado no
principio da precaução que aplica-se para tutela do meio ambiente quando há
incerteza e desconhecimento cientifico acerca dos provaveis danos a serem
empreendidos no meio ambiente. A justificativa está amparada por um estudo
realizado pela EMBRAPA que aponta que, mesmo em condições ideais, como
calibração, temperatura e ventos, cerca de 20% dos produtos agrotóxicos seriam
dispersados para áreas fora da região de aplicação.
Para
o vereador Sandro Jarosinski a preocupação ganha proporção pois grande parte dos
defensivos agrícolas utilizados na plantação de banana e arroz no município e na região são
procedentes do uso de aviões e como a maioria das áreas de plantio de banana são
compostas por morro, a pulverização manual poderá gerar um aumento
significativo no custo da produção além do acrescimo de tempo e riscos a saúde de quem irá aplicar o defensivo e estes são fatores que
merecem destaque no debate sobre esta proibição.
"Vou
propor a formação de uma comitiva formada por bananicultores, proprietários de
empresas de pulverização aérea e vereadores da região para participarmos de uma
audiência com a deputada a fim de apresentarmos a nossa preocupação e
debatermos o assunto", assegurou o vereador Jarosinski.
A
situação é preocupante, merece todo carinho, respeito, analise e debate, pois
tanto a preservação do Meio Ambiente, quanto os produtores de banana e arroz, além das empresas
especializadas em pulverização, merecem respeito, são questões essenciais e
nada mais correto do que o diálogo proposto pelo vereador para chegarem ao consenso.
Por
fim, é importante lembrarmos que são milhares de famílias que vivem da bananicultura em São João do Itaperiu e toda região, outras centenas de empregos são gerados direta e indiretamente e todos ajudam a movimentar a economia do Estado. Se as dificuldades começarem a se sobressair, muitas áreas poderão serem transformadas e dar vez a outras culturas como por exemplo a plantação de eucalipto e como consequência, gerar um desemprego considerável e é isso que não se pode permitir que aconteça.
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