Aconteceu
na ultima segunda feira (30/09) no municipio de Balneário Piçarras, audiência publica com objetivo
de delinear os caminhos da pesca no estado de Santa Catarina.
De
iniciativa da Deputada Estadual Paulinha (PDT), a audiência contou
com a presença dos deputados estaduais Felipe Estevão e Coronel Mocelin,
além de autoridades e representantes do Governo do Estado de SC e do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Tendo por objetivo ouvir os pescadores artesanais,
profissionais, industriais e amadores sobre questões ligadas a regularização
das atividades pesqueiras a fim de elaborar um Projeto de Lei que regulamentará
a atividade no Estado de Santa Catarina e com auditório lotado, as sugestões de alteração, inclusão e supressão ao Projeto apresentado pela Deputada Paulinha (PDT) foram aparecendo.
Pescador de Barra Velha Moacir - Sombra |
“Algumas sugestões como a do Pescador Sr. Moacir
(Popular Sombra) do município de Barra Velha foram acatadas imediatamente, outras
tantas foram levadas em consideração e serão objeto de debate junto a Comissão
de Aquicultura e Pesca da Assembleia Legislativa que, após análise, poderá fazer
a alteração que será encaminhada ao Plenário para votação. Sendo aprovada,
caberá ao Governador Carlos Moisés aprovar/sancionar ou rejeitar. Sendo
sancionada, a Lei passa a vigorar em todo o Estado, motivo pelo qual a
participação da comunidade foi fundamental na busca de uma equalização, visando
o maior equilíbrio entre os trabalhadores, o governo e os organismos de
fiscalização” disse Marcelo Koche – Coordenador regional do gabinete da Deputada Paulinha.
“Através deste Projeto de Lei, buscamos as melhorias
para todos os segmentos, mas há um destaque especial dedicado as mulheres
pescadoras que, não necessariamente necessitam estarem embarcadas, mas que
exercem a importante atividade pesqueira através do preparo dos equipamentos antes
da embarcação sair e no trato do peixe e limpeza do camarão quando a embarcação
retorna, portanto, cabe sim o reconhecimento a estas Senhoras guerreiras desta
profissão” completou Koche.
Vale
lembrar que muitas pescadoras adentraram com o pedido do seguro defeso mas ao
longo do tramite tiveram problemas, algumas tiveram que devolver o recurso
recebido por não terem a profissão reconhecida pelo Instituto Nacional de
Previdencia Social. Com o advento desta Lei, esse processo passa a ser
reconhecido e aquelas que efetivamente exercem a atividade, terão amplo direito,
tal qual os pescadores.
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